sábado, 22 de janeiro de 2011

Reflexão Individual

Começo a minha reflexão dizendo que esta Unidade Curricular tem duas vertentes, a vertente da aprendizagem e do melhoramento em relação à Língua Portuguesa e a vertente da Tecnologia, Informática e Comunicação, que, ao contrário do que se poderia esperar, foram trabalhadas de forma conjunta. No conjunto de ambas as vertentes foram realizadas actividades escritas, sobre as tecnologias que se podem e devem relacionar com a educação, que foram avaliadas pelo seu rigor e qualidade no uso da escrita.
Contrariamente às restantes disciplinas, que fazem parte do programa curricular do curso de Licenciatura em Educação Básica, esta não tem como parâmetro de avaliação nenhum teste mas sim um blog. Neste deve de constar todos os trabalhos que foram sendo pedidos e realizados ao longo do semestre, a ligação ao Diigo (acrescentei a minha ligação à Box.net), a ligação aos blogs de outras colegas, bem como uma reflexão individual.
A junção das vertentes acima referidas parece-me interessante pois, como é possível assistir nas nossas famílias ou quando nos dirigimos a um contexto educacional, as crianças têm preferência pela utilização do computador e jogos informáticos (PlayStation, Nintendo, entre outros). O que significa que a leitura, de livros ou revistas, se encontra cada vez mais desprezada pela nova geração. Este abandono leva a que as crianças tenham piores notas e utilizem de forma errada a língua portuguesa, se não souberem como utilizar as novas tecnologias de forma correcta, pois o contacto com livros é cada vez menor e mais esquecido. Como futuras educadoras e professoras devemos de arranjar estratégias para resolucionar este problema.
Estas estratégias podem passar pela correcta utilização da televisão, dos jogos on-line, da Internet, para o ensino não só da Língua Portuguesa mas também para outras áreas, como a matemática ou a geografia. Não devemos de ver as T.I.C. como um inimigo mas como um aliado na nossa e para a nossa futura profissão, e acredito que, chegarmos a esta conclusão, seja um dos principais objectivos desta unidade curricular.
Esta unidade curricular mostrou-se muito interessante para mim, pois aprendi a utilizar, de forma simples, novas ferramentas, como o JClic ou o PhotoStory. Percebi também o quão importante é explicarmos aos nossos alunos que existem perigos na utilização da Internet, como a pedofilia [quando homens fazem o papel de crianças para atrair crianças], o roubo de identidades, informações que não estejam correctas, roubo de cartões de crédito, entre outros. Mas como tudo, a Internet tem o seu lado positivo, podemos conhecer novos locais, visitar virtualmente museus, conhecer novas pessoas.
Achei também interessante mostrarem o filme de “A maior flor do mundo”, inspirado num livro de José Saramago. Visto este ser uma obra de qualidade, por ter sido escrita por um Prémio Nobel, que pode ser utilizada em contexto sala de aula; como ficou provado pela realização de pequenas actividades para utilização com os nossos alunos.
Creio, sinceramente, que este trabalho deve ser feito em pares e não por um só pessoa, como eu fiz, pois não é tão bem conseguido nem tão bem acompanhado.

JClic e os Cinco Sentidos

O JClic é um programa que serve para criar e realizar actividades educativas, de forma multimédia, que ajudam as crianças a aprender ao mesmo tempo que utilizam as novas tecnologias e brincam. É possível utilizar nos diferentes sistemas operativos, o que é um ponto muito positivo, pois assim todas as pessoas podem criar jogos e todas as crianças podem jogá-los.
Os jogos deste passam por quebra-cabeças, palavras cruzadas, exercícios em que faltam ou em que é necessário colocar por ordem as palavras. Estes jogos podem ser acompanhados por sons, animações e sequências de vídeos digitais.
Nesta disciplina foi utilizado principalmente para desenvolver as capacidades de Língua Portuguesa, mas é também possível utilizar estas actividades para desenvolver as capacidades de Matemática, Geografia, entre outras.
As actividades podem ser jogadas desde o Primeiro Ciclo, acompanhadas pelo(a) professor(a), passando também pelo Segundo e Terceiro Ciclos e também no Secundário.

O jogo criado por mim tem como base os cinco sentidos: olfacto, visão, paladar, audição e paladar. O vídeo que viu anteriormente pode ser visionado, pelas crianças, antes da realização das actividades.




Para fazerem o download do programa cliquem aqui.

Microsoft PhotoStory

O Microsoft PhotoStory é um programa que serve para criar apresentações de imagens, com efeitos, legendas e música personalizada. Tudo isto é de fácil utilização, visto sermos sempre acompanhados pelo assistente.
O projecto que agora partilho com todos vocês foi realizado por mim com o intuito de experimentar o programa, de cumprir uma das tarefas dadas pela professora e também de dar a conhecer esta história infantil.
Vejam agora a minha reconstrução de A Inês vai ao circo.







Ao abrir o programa escolhemos a opção Begin a New Story, para começarmos a realizar o nosso projecto, seguidamente importamos as imagens e, após o seu carregamento, colocando-as na sequência que queremos, podemos modificar a sequência destas imagens neste ponto. Também podemos tirar os olhos vermelhos, tal como girar e tirar as partes negras da imagem.
O próximo passo é a colocação de títulos ou legendas nas imagens. Podemos escolher o tipo e a cor da letra e onde a queremos colocar (posição na imagem). Também é possível criar a narração de cada uma das imagens.
Quase no fim, podemos escolher uma música (MP3 ou WMA) e definir o seu volume ou então criar uma música (que pode ser rock, pop, jazz, entre outras), escolher o instrumento e o ritmo.
Revemos o trabalho e terminamos este projecto!

Dos vários sites de download do programa decidi colocar o site do microsoft, pois parece-me o mais indicado e com menos probabilidades de ter vírus.
Decidi também colocar um tutorial do youtube, para poderem ver como funciona o programa.

Diigo - o que é?



O Diigo é um programa estilo box.net, pois ambos podem aceder-se em qualquer computador que utlizemos, mas que tem a vantagem de toda a informação que lá contem estar separada por tags, o que significa que vários textos podem estar juntos, consoante o tag que todos têm, de forma a não termos de procurá-los em várias pastas, como acontece no box.net.
O melhor é que este – o diigo – é semelhante a uma rede social, o qeu significa, que podem ter seguidores, amigos, grupos, que podem criar e putros que são recomendados pelo próprio diigo, e acesso aos documentos da restante comunidade.
Para se inscreverem no Diigo ou no Box.net basta colocarem o vosso e-mail e a passeword. A partir desse momento irão poder colocar todas as informações que quiserem nestes locais e usufruir destas quando assim o desejarem.

O meu Diigo e o meu Box.net.


JClic

O JClic é um programa que serve para criar e realizar actividades educativas, de forma multimédia, que ajudam as crianças a aprender ao mesmo tempo que utilizam as novas tecnologias e brincam. É possível utilizar nos diferentes sistemas operativos, o que é um ponto muito positivo, pois assim todas as pessoas podem criar jogos e todas as crianças podem jogá-los.
Os jogos deste passam por quebra-cabeças, palavras cruzadas, exercícios em que faltam ou em que é necessário colocar por ordem as palavras. Estes jogos podem ser acompanhados por sons, animações e sequências de vídeos digitais.
Nesta disciplina foi utilizado principalmente para desenvolver as capacidades de Língua Portuguesa, mas é também possível utilizar estas actividades para desenvolver as capacidades de Matemática, Geografia, entre outras.
As actividades podem ser jogadas desde o Primeiro Ciclo, acompanhadas pelo(a) professor(a), passando também pelo Segundo e Terceiro Ciclos e também no Secundário.

O jogo criado por mim tem como base os cinco sentidos: olfacto, visão, paladar, audição e paladar.
Para fazerem o download do programa cliquem aqui.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A leitura


 

Como podemos ver pela imagem, a leitura é algo que que nos abraça, que nos envolve, que nos leva a visitar outros mundos e a conhecer novas pessoas.
Desde cedo que é possível criar o hábito da leitura, quer seja através da leitura de outras pessoas em voz alta, quer seja através do visionamento de livros ou pessoas a lerem. Não importa os livros que se lêem, como os de aventura, romance, entre outros, o que importa é ler e gotar de o fazer.
Ao lermos criamos um compromisso com o livro e conosco. Este compromisso baseia-se na vontade de acabar de ler o livro e de o apreciar, de gostar de algumas personagens e de não gostar de outras, de viajar para outras épocas ou locais. Dentro de nós, à medida que vamos lendo, despertam-se emoções, como a alegria ou a tristeza, e sentimentos, como o ódio ou o amor.
A escola deve ser um espaço que proporciona a leitura  e que estimula o gosto pelos livros. O professor deve de ler e mostrar aos seus alunos o importante que isto tem, deve de incentivar as crianças e lerem não só os livros que estes estão acostumados a ler, mas a ler um pouco de tudo.

Deixo aqui os 10 direitos do leitor, que penso ser pertinente partilhar, para que não se sintam mal quando quiserem fazer alguns dos 10 pontos que se seguem.
1.     Direito de não ler;
2.     De saltar páginas;
3.     Direito de não acabar de ler um livro;
4.     Direito de reler;
5.     Direito de ler o que se quer;
6.     Direito de gostar dos heróis;
7.     Direito de ler onde se quer;
8.     Direito de ler vários livros ao mesmo tempo;
9.     Direito de ler em voz alta;
10.  Direito de ler só para nós.

Local da imagem.

Web 2.0


 
A definição mais fácil é dizer que a Web 2.0 é a segunda geração dos serviços da Internet, alguns locais dizem que apreceu em 2004 utilizado primeiramente por O'Reilly Media e pela MediaLive International enquanto que outros defendem que não existe uma data do nascimento da expressão, apesar da empresa O´Reilly Media ser apresentada como a primeira a utilizar a expressão.
Com este software a plataforma web passa agora  a servir como forma de comunicação e troca de informações, de forma livre e interactiva, entre todas as pessoas. Através deste temos acesso às melhores informações, pois existem indicadores de popularidade, que ajudam a destacar e a classificar o conteúdo de certos sites. Podemos criar os nossos próprios sites e blogs, falar com pessoas dos vários países, através de chats, e partilhar o que sentimos, os nossos pensamentos, as nossas fotografias através das redes sociais, como o Facebook ou o My Space.
A informação, que antes era apenas escrita e partilhada por profissionais, passa agora a ser partilhada por qualquer utilitário – alguém que tenha um computador e Internet -  e publicada por estes (exemplos disto são o youtube e a wikipedia).

Deixo aqui os sites de onde tirei a informação, não só como forma de saberem as minhas fontes, mas de forma a que as consultem para reterem mais informações consultem o blogger ou a wikipedia. A imagem foi retirada daqui.

Guião de uma emissão de televisão adequada ao jardim-de-infância, pré-escolar ou 1º ciclo

Ruca




Hoje em dia é muito importante educar para o visionamento correcto da televisão. É necessário seleccionar bons programas. Demonstrando que através de determinados programas podemos adquirir inúmeras aprendizagens, tais como, competências comunicativas, sociais e até democráticas.
Os desenhos animados Ruca são considerados adequados para crianças do pré-escolar e do primeiro ciclo. Isto porque as crianças destas faixas etárias, compreendidas entre os 3 e os 10 anos, encontram-se num momento propício para as aprendizagens de várias matérias, nomeadamente, língua portuguesa, matemática, geografia – os do 1º ciclo - entre outras. As histórias desta série televisiva são baseadas nas obras de Caillou.
Actualmente, as emissões deste programa podem ser assistidas no Canal Panda, todos os dias, duas vezes por dia durante 30 minutos. Durante a semana, de segunda a sexta-feira, das 7:00 horas até às 7:30 horas e das 18:30 horas às 19 horas, aos fins-de-semana (sábados e domingos) das 13:00 horas até às 13:30 horas e às 20:00 horas às 20:30 horas.
O Ruca é um menino que vive com os seus pais e a irmã. Inicialmente, quando surgiu o programa, tinha quatro anos, mas podemos ver que nos episódios actuais a sua idade é superior. Com os pais, amigos e a restante família, como por exemplo os avós, o Ruca e a Rosita, a sua irmã, vivem muitas aventuras.
Estes desenhos animados ajudam as crianças a adquirir novos conhecimentos da Língua Portuguesa, através:
- da utilização de novas palavras;
- da explicação de determinados conceitos;
- da importância que dão à dicção das palavras;
- da utilização correcta dos conceitos;
- entre outras coisas.
As crianças, contam também com a ajuda desta série  noutras áreas, como no caso da matemática – em que as crianças contam, adquirem conceitos matemáticos sobre contas e formas geométricas; da geografia ou espaços físicos – quando explicam a diferença entre campo e cidade, mostram os animais do campo; das artes; da sociedade – como no caso em que o Ruca vai ao dentista ou quando anda de avião. Todos os episódios ensinam algo à criança, falando sempre de uma forma coerente.
 
Para além da emissão televisiva do Ruca, existe uma revista da mesma personagem, assim como a colecção de DVD’s e livros. Os seus criadores defendem que esta publicação é “ideal para introduzir as crianças no mundo da leitura, despertando-lhes curiosidade”.


Podem visionar aqui um dos episódios do Ruca, do forma a conhecerem as personagens, a música e as características da animação deste programa. Irei também colocar umas actividades, seguidamente, sobre o episódio Ruca - Um novo membro da família.



Actividades que se podem realizar com crianças, em contexto sala de aula, após o visionamento do vídeo:
1.        Relacionada com fotografia
Pode pedir-se aos pais, anteriormente ao visionamento do vídeo pelas crianças, fotografias dos membros da família. A actividade consistia em apresentar, inicialmente, cada membro da família, dizendo qual o seu grau de parentesco e quais as características que a criança mais gosta ou identifica neste seu familiar.
2.        Relacionada com os animais
A partir do gato pode partir-se para outros animais de animação, como o cão e o gato, e trabalhar-se os nomes de cada um, o que são animais selvagens e domésticos, o som que cada animal faz, entre outras características dos animais.




  Imagem retirada daqui, a informação foi retirada da panini e o vídeo do youtube. Consultem-os!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Relação entre escola e os media

A escola e os media podem dividir as tarefas de educar e desenvolver os conhecimentos da criança, isto se a televisão for capaz de conter programas educativos, chamativos e divertidos. Tal como Roberto Carneiro defende, os media podem ser uma “mais-valia educativa” para a escola, apesar de muitas vezes esta não apoiar os ensinamentos que provêm da televisão.
Apresentam-se vários problemas em relação à televisão, como por exemplo, os pais que não controlam os programas e o tempo que as crianças passam em frente desta. Por isso, tal como acontece com a Internet, é necessário que haja um controlo e um ensinamento por parte de professores e família para o visionamento de determinados programas.
Um outro problema que ocorre é as crianças procurarem programas divertidos que não detenham nenhum ensinamento, em vez dos que são educativos. Os media têm tentado alterar isto, como se pode ver pela grelha de programação dos canais.
Efectivamente, a escola deveria de apoiar as crianças a assistir a programas que lhes possam apresentar conteúdos educativos; exemplos destes programas são: determinados desenhos-animados, debates, programas de entretenimento (como é o caso do Quem quer ser Milionário).
Através dos media as crianças começam a fazer leitura de imagens, a criar hipóteses para a continuação do texto, a contextualizar – no tempo e no espaço – determinadas personagens, a relacionar informação, entre muitos outros ensinamentos possíveis.
A televisão faz parte integrante da nossa vida, como cidadãos de um mundo globalizado. O importante é a escola, e a família, fomentarem o gosto pelo visionamento de determinados programas pelas crianças.

A Internet na vida das crianças: como lidar com perigos e oportunidade

Devido à importância que tem obtido, a Internet é utilizada não só pelos adultos, mas também por crianças e jovens. Por isso, têm sido realizados vários estudos sobre a utilização da Internet, tal como a segurança que nela existe.
Alguns dos perigos relacionados com a Internet, são os seguintes: utilização indevida dos dados pessoais, visualização de sites impróprios para a idade, pirataria, marcação de encontros com pessoas desconhecidas, entre outros. Como forma de combater estes perigos, pais e professores, proíbem as crianças de utilizar a Internet. Ao contrário da atitude tomada pelos adultos referidos, outros preferem ensinar a alertar, dizendo quais são os perigos e referindo formas de se protegerem, e a proteger, através de avisos.
Ao longo da história mundial têm havido várias alterações a nível das tecnologias, o que esta trouxe de diferente, em relação às anteriores, é o facto de os jovens terem mais poder que os adultos. Quero com isto dizer, que antes os mais novos pediam ajuda aos mais velhos e agora os papéis inverteram-se, a isto Margaret Mead chamou cultura pré-figurativa.
Concluo dizendo que é importante não proibir as crianças de terem acesso à Internet, mas ter atenção aos sites que estas visitam.

As TIC no processo de ensino. Aprendizagem: uma presença desejável ou indesejável?



Ao longo da última década as novas tecnologias têm ganho uma importância cada vez maior considerada por alguns semelhante à importância dada aquando do aparecimento de outras tecnologias, como o rádio ou a televisão.
A polémica em redor destes novos aparelhos, como os telemóveis, consolas e computadores com acesso à Internet, tem suscitado grande interesse por parte da sociedade devido à mudança social que eles têm vindo a implicar. Actualmente, os pais deixaram de deter o papel de professores, para serem os aprendizes dos filhos, em relação a esta matéria. Isto pode ser explicado pelo facto de o primeiro acesso às TIC ser na escola, na maioria dos casos.
As novas tecnologias, para além do facto de serem úteis e cada vez mais presentes no processo da aprendizagem, assim como, na ocupação de tempos livres são alvo de debate devido ao facto de ser um risco iminente para crianças e jovens. Os autores da União Europeia Safer Internet definem três tipos de riscos. São eles: (1) o acesso a conteúdo menos próprio, como por exemplo pornografia; (2) contacto com desconhecidos que poderão, no futuro, violar os direitos da criança ou jovem; (3) venda e publicidade directa, tal como recolha de informação pessoal, utilizada depois de forma desconhecida e ilegal. E ainda há um outro risco que deve de ser considerado que é a existência de um mundo virtual, que leva a que as crianças deixem de viver em sociedade (real) para passarem a viver neste mundo virtual.
Os esforços para que as TIC possam ser utilizadas em contexto de sala de aula como forma de ensino, têm sofrido alguns entraves como por exemplo a falta de prática, desprazer e até a “tecnófobia” que alguns docentes têm na utilização destes sistemas de ensino. A falta de verbas, para equipar as escolas com o devido material informático, muitas vezes é outro factor de barramento para o uso destes materiais em sala de aula.
De forma contraditória aos argumentos anteriormente referidos, podemos afirmar que os aperfeiçoamentos a nível tecnológico podem ser úteis para crianças e adultos, na medida em que a informação se encontra mais perto, ao som de um clique. Desde que as pesquisas sejam acompanhadas e guiadas por adultos, podem tornar-se importantes para um desenvolvimento de confiança e de conhecimento dos mais novos.
Através de programas como “E.Escolinha” e “E-Escolas” o acesso económico a computadores portáteis tornou-se mais fácil.
Cada criança, pelo que diz o Primeiro-Ministro, tem direito a ter um e a poder utilizá-lo como se pertencesse ao material escolar. Jogos educativos e visitas virtuais a museus fazem parte de um vasto leque de recursos que podem vir a ser usufruídos pelas crianças, quer em contexto de sala de aula quer em casa.
Moodles e blogs são as novas ferramentas utilizadas pelos educadores para partilhar informação com a criança e com os encarregados de educação. Estes têm, pelo menos, dois aspectos que se devem salientar, que são os seguintes: são mais baratos, pois deixa de ser necessário tirar fotocópias de todos os documentos necessários.
De forma que as TIC sejam uma mais-valia na educação, é necessário que seja criado na criança um sentido crítico, para que esta perceba que nem tudo o que encontra na Internet é realmente importante e útil.
Concluindo as TIC são muitas vezes indesejáveis, devido aos riscos de segurança acima referidos (pois uma vez que aprendem a trabalhar com os sistemas informáticos nada garante que ao os utilizarem sozinhos, não o façam de forma indevida), no entanto são indispensáveis uma vez que o desenvolvimento tecnológico está cada vez mais veloz e quase tudo funciona através desta evolução.

Imagem retirada de aqui.